Após um ano de home office, cresce a terceirização de departamentos financeiros

Se antes a maioria das empresas queria ter o departamento financeiro dentro de sua estrutura, com o teletrabalho essa realidade vem mudando. Havia até um certo preconceito por parte de alguns escritórios de advocacia e outras empresas com relação a essa transferência, mas, com a pandemia e a introdução do home office que, em março, completou um ano, muitos clientes estão nos procurando para fazer a terceirização das atividades-meio.

Muitas são as vantagens de fazer essa migração para empresas especializadas no assunto. Elas vão desde custo-benefício, questões de vínculo empregatício, até mesmo o fato de os proprietários terem uma opinião externa em relação ao negócio, sem envolvimento emocional e sem preocupações, além da consultoria e orientações como um todo.

O financeiro é o coração de qualquer negócio e ele é também um dos setores mais desafiadores dentro da estrutura organizacional. Ele é um funil, ou seja, tudo reflete dentro dessa área: a operação de atividade-fim, as vendas, a produtividade da equipe, entre outras questões.

Além disso, esse é um departamento que precisa ter uma organização impecável na parte operacional, ou seja, contas a pagar e receber, emissão de notas fiscais, informações pra contabilidade, controle de gestão do fluxo de caixa, controle da necessidade de capital de giro.

O financeiro pode ser dividido em operacional, gerencial e estratégico. Mas um problema recorrente é que muitas empresas acabam travando na parte operacional, então funciona assim: organizam as contas a pagar e receber, emissão de notas fiscais, informações para contabilidade, controle de inadimplência, gestão de fluxo de caixa e controle de capital de giro. Contudo, muitos não usam essas informações para a tomada de decisões.

É fundamental as organizações terem conhecimento gerencial, além de uma visão do todo, seja por meio de um gestor financeiro ou um profissional externo com expertise maior em relação a isso.

Quando se fala na parte gerencial, é preciso ter em mente a apuração de lucro do negócio, ou seja, saber avaliar se você está crescendo em lucratividade e não só em faturamento. Por exemplo: algumas empresas medem o sucesso pelo faturamento, mas esquecem de olhar para os custos e despesas. E aí o lucro não sai do lugar. Então, quando se pensa na parte gerencial, estamos falando em analisar a viabilidade econômica e financeira do seu negócio.

Além desses fatores, vale observar a importância da formação do preço, seja de produtos ou serviços. O preço está ligado diretamente à obtenção da receita, e errar nesse cálculo pode comprometer todo o negócio. Para se ter uma precificação assertiva, é preciso ter o financeiro organizado.

Vale reforçar que, para crescer, as empresas precisam estar atentas ao operacional, gerencial e estratégico. E isso independe do porte ou segmento. Com embasamentos no financeiro e números reais do negócio, é possível aumentar os resultados, ou seja, crescer em lucratividade.

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